- Nome da lista
- Descrição taxonômica e importância ecológica
- Proprietário
- sibbr.brasil@gmail.com
- Tipo de lista
- Lista de caracteres da espécie
- Descrição
- Informações sobre descrição taxonômica e importância ecológica de 337 espécies de flora brasileira da região sul e da região centro - oeste obtidas dos livros "Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro – Região Sul" e "Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro - Região Centro-Oeste" publicados em 2011 e 2016 respectivamente. Esses livros são uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente em parceria com universidades e centros de pesquisa. A Iniciativa Plantas para o futuro visa fundamentalmente a identificação de espécies nativas da flora brasileira que possam ser utilizadas como novas opções para a agricultura familiar na diversificação dos seus cultivos, ampliação das oportunidades de investimento pelo setor empresarial no desenvolvimento de novos produtos e na melhoria e redução da vulnerabilidade do sistema alimentar brasileiro. Disponíveis no link: https://www.mma.gov.br/publicacoes/biodiversidade/category/54-agrobiodiversidade.html?download=1426:espécies-nativas-da-flora-brasileira-de-valor-econômico-atual-ou-potencial-–-plantas-para-o-futuro-–-região-centro-oeste https://www.mma.gov.br/estruturas/sbf2008_dcbio/_ebooks/regiao_sul/Regiao_Sul.pdf
- Data de submissão
- 2019-11-14
- Última atualização
- 2020-01-21
- É privada
- No
- Incluído nas páginas de espécies
- Yes
- Autoritativo
- No
- Invasora
- No
- Ameaçado
- No
- Parte do serviço de dados confidenciais
- No
- Região
- Not provided
- Link para Metadados
- http://collectory:8080/collectory/public/show/drt1573761007410
Refinar resultados
Refinar resultados
Current Filters
Ação | Nome Fornecido | Nome Científico (correspondente) | Imagem | Autor (correspondente) | Nome Comum (correspondente) | Descricão taxonômica | Importância ecológica | Fonte das informações |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Sinningia leucotricha | Sinningia leucotricha | (Hoehne) H.E.Moore | É uma planta herbácea com folhagem e aspecto geral que a destaca entre as espécies do gênero. Iuchi (1994) fez a descrição morfológica da espécie. As folhas são simples e completas, com pecíolo curto, peninérvea, de limbo ovado, dentado, com ápice mucronado e base obtusa. Possui pelos brancos que cobrem as folhas, são finos em folhas jovens, mas como o número é fixo, com o crescimento e expansão das folhas, tornam-se mais esparsos. O caule é cilíndrico e pode ser constituído de uma ou mais hastes, sendo que o máximo encontrado foi 12 em planta adulta. É herbáceo, mas ao longo dos anos forma uma estrutura semilenhosa em forma de coroa. Ao final do ciclo é formada uma camada de abscisão na base da haste, sobre a coroa, perdendo-se a parte aérea. A inflorescência é terminal, com três a cinco flores de pedúnculos breves e inclinados. As flores são pentâmeras, com sépalas triangular-sagitadas, a corola é caduca, tubulosa, purpúrea, coral ou rósea, com manchas avermelhadas na face superior. O fruto é capsular e quando maduro é seco e deiscente através de suas válvulas no sentido longitudinal na união dos carpelos e com grande número de sementes. O sistema radicular consiste de uma parte tuberosa e das raízes propriamente ditas. A raiz tuberosa tem maior volume e formato arredondado no início do crescimento, e vai aumentando e tornando-se irregular, de onde saem as raízes propriamente ditas e uma parte achatada na porção superior de onde saem as gemas.
|
Todas as espécies do gênero Sinningia desenvolvem tubérculos, que são órgãos de armazenamento que permitem a planta sobreviver em períodos de seca, calor ou outra condição inóspita para o crescimento. Sob condições normais, crescem e florescem, seguido por um gradual declínio culminando na completa dormência. Após este período sem crescimento, o tubérculo apresenta novo desenvolvimento e o ciclo se repete. Grande parte das cultivares pode ser induzida a permanecer em crescimento, sem o período de dormência. Outras podem nunca quebrar a dormência ou novamente crescer. Mas a maioria das plantas produz novo e melhor crescimento após esse período de “inatividade”. Em geral, desenvolvem-se bem em meios que retém umidade, mas com boa drenagem. Solos permanentemente úmidos resultam em apodrecimento do tubérculo, enquanto condições de seca induzem a dormência prematura. Normalmente, condições de umidade são desejáveis para a maioria das espécies e híbridos.
|
Ciotta, M.N. <em>Sinningia leucotricha</em>. In: Coradin, L., Siminski, A., & Reis, A. (Eds.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro – Região Sul. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2011, cap. 5, pp. 808-811.
|
Itens por página: